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Moradores de Janaúba protestam contra o corte das árvores da praça
do centro desta cidade.
JANAÚBA
(por Oliveira Júnior) – Revolta e tristeza. Esse é o sentimento da população de
Janaúba diante do corte de árvores na praça Rômulo Sales de Azevedo (a do
quiosque da Kibon, do BNB) ocorrido na madrugada e princípio da manhã de
domingo, dia 8 de setembro. Foram eliminadas várias árvores, a maioria
mangueira inclusive carregadas novamente com frutos.
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Moradores de Janaúba protestam contra o corte das árvores da praça
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José Tobias foi quem plantou e cuidou dos pés de manga, que estavam novamente com frutos, de outras árvores, cortadas. Ele também molhava o gramado da praça, porém essa atividade foi interrompida diante do desligamento do registro da água na praça.
O
ato de corte das árvores foi autorizado pela Prefeitura de Janaúba alegando que
atendeu ao pedido formulado pela Polícia Militar objetivando evitar a obstrução
do raio de visão da câmera de vídeo monitoramento, o “olho vivo”. A permissão
foi para supressão (corte) e/ou poda. Esse fato é previsto para acontecer em
outros locais com a previsão de ocorrer o procedimento em torno de 100 (cem)
árvores.
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Moradores de Janaúba protestam contra o corte das árvores da praça
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Na
manhã desta quarta-feira, dia 11 de setembro, moradores foram na praça
protestar. Eles colocaram velas acesas e cruzes ao lado do que restou das
árvores cortadas até quase rente ao chão. Velas, flores e cruzes ocupam os
canteiros e o pequeno tronco dos pés de manga e de outras árvores.
No
protesto foi usado um pano preto ao redor do canteiro onde, até a noite de
sábado, dia 7 de setembro, existia uma árvore. O pano preto simbolizando luto
pela “morte” das árvores também foi colocado em árvore em frente a uma agência
bancária, na mesma praça.
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Moradores de Janaúba protestam contra o corte das árvores da praça
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Vale
ressaltar que a manifestação de repúdio e revolta não é contra a atividade da
Polícia Militar e o “olho vivo”, mas sim pelo ato de cortar as árvores as
quais, entende a população, poderiam ter sido podadas. Quem mais sente a
ausência dessas árvores na praça são alguns idosos que toda manhã e tarde se
reuniam debaixo dessas árvores. Agora, sem essas árvores e sem a sombra...a
praça ficou vazia, sem os ilustres moradores.
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