Fotos
CB e Gladyston Rodrigues do EM
No primeiro plano, a barragem de água que está
sendo monitorada, e ao fundo o cenário após o rompimento da barragem de
rejeito.
Consequências
do rompimento da barragem de rejeito em Brumadinho.
BRUMADINHO
(por Renan Damasceno e Gabriel Ronan) – Um susto logo no início da manhã deste
domingo, dia 27 de janeiro. Por volta das 5h30, o Corpo de Bombeiros expediu
alerta de emergência, por meio de sirenes, em Brumadinho, na região metropolitana
de Belo Horizonte. O aviso dizia respeito à possibilidade iminente de
rompimento da barragem B6, que contém água e é monitorada pelas autoridades
desde a tragédia da última sexta-feira.
Consequências do rompimento da barragem de rejeito em Brumadinho.
As
buscas pelos desaparecidos foram interrompidas nesta manhã, devido ao risco. Segundo
a instituição, 366 pessoas foram resgatadas, sendo 221 funcionários da Vale e
145 terceirizados, e destes 23 estão hospitalizados. Na última atualização de
vítimas, divulgada pelo Corpo de Bombeiros, durante a tarde desse sábado, dia
26, o número de mortos já era 34.
O
tenente Pedro Aihara, porta voz do Corpo de Bombeiros, confirmou que a
possibilidade de rompimento é real e que o plano de ação de emergência foi
acionado. Todo o efetivo se volta à evacuação dos moradores da área de risco.
Preocupação de momento é com a região do Parque da Cachoeira, onde existem
cerca de 25 casas.
A
corporação retirou moradores, que estavam na zona de risco, de suas casas e os
levou para pontos mais altos da cidade. Desde esse sábado, houve um bombeamento
da água da barragem na tentativa de esvaziá-la.
"Atenção,
esta é uma situação real de emergência de rompimento de barragem. Abandonem
imediatamente suas residências", dizia o aviso. Imediatamente, as
comunidades foram levadas para locais de segurança - determinados de acordo com
o plano de emergência elaborado previamente.
Aeronaves
dos bombeiros estão de prontidão para atender à população. Até o momento, as comunidades evacuadas são
dos vilarejos Tejuco e Córrego do Feijão, segundo os bombeiros.
De
acordo com o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros, o risco de
rompimento continua. A evacuação acontece sem maiores problemas, segundo ele.
(Fonte: Jornal Estado de Minas e Portal Uai)
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