Superação da violência por meio do
reconhecimento de que cada pessoa humana é irmão
A
Campanha da Fraternidade (CF) 2018 será lançada em uma cerimônia no auditório
da sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF),
amanhã, quarta-feira, dia 14 de fevereiro, às 10h. Com o tema “Fraternidade e
superação da violência” e lema “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8), a solenidade
de lançamento da CF 2018 apresentará histórias de pessoas que lutam pela
superação da violência. Um videodocumentário da CF, trabalho do padre Vilson
Groh, e a mensagem do Papa Francisco para o período da Quaresma serão
apresentados nesse evento.
A
CF 2018, além de mapear a violência, colocará também em evidência as
iniciativas que existem para superá-la, bem como despertar novas propostas com
esse objetivo. “A Igreja no Brasil escolheu o tema da superação da violência
devido ao crescimento dos índices de violência no Brasil. Esse tema já foi
discutido na década de 80, num contexto em que o país vivia a recessão militar
e dentro desse contexto foi possível mapear diversas formas de violência”,
afirma padre Luís Fernando da Silva, coordenador executivo das Campanhas da
Fraternidade,
Sobre
a importância do tema e da vivência dele por toda a sociedade, padre Luís
afirmou que superar a violência em vista de uma cultura da paz exige o
enfrentamento da realidade de exclusão. Segundo ele, sem a justiça social não
haverá superação da violência.
O
coordenador executivo das Campanhas da Fraternidade explica ainda que o lema da
CF “Vós sois todos irmãos” foi extraído do capítulo 23 do Evangelho de São
Mateus, no qual Jesus repreende os fariseus e mestres da lei, por suas práticas
não serem coerentes com os seus discursos. “Os fariseus e mestres da lei
valorizavam a sociedade hierarquizada. Jesus propõe-lhes então um novo modelo
mais comunitário e fraterno “Vós sois todos irmãos”.
“O
lema da Campanha da Fraternidade 2018 é um convite para a superação da
violência por meio do reconhecimento de que cada pessoa humana é irmão, é irmão
e se assim o é então não se pode deferir contra ele (a) atos de violência”,
finaliza padre Luís. (Fonte: CNBB)
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