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Juliana Peixoto
Os dois filhos de Elaine estavam internados e receberam alta.
JANAÚBA (por Juliana Peixoto e
Marina Pereira) – Dezoito pessoas, sendo dezesseis crianças, vítimas do ataque
a uma creche em Janaúba, receberam alta na manhã desse sábado, dia 7 de
outubro, dos hospitais de Montes Claros e Janaúba. Segundo a pediatra do
hospital Fundajam de Janaúba, Cintia Neres Brandão Freitas, todas as crianças
que estavam internadas na unidade receberam alta.
De acordo com as recomendações da
médica, os pais devem voltar ao hospital se os filhos apresentarem falta de ar,
dificuldade para respirar e alimentar, dor de cabeça, tosse e tontura.
"Elas estão saindo com uma
folha com orientações, caso sintam algum sintoma estamos pedindo para retornar
ao hospital. As crianças ficaram internadas em observação porque tiveram contato
com a fumaça, alguns apresentaram tosse leve. Todos estão indo bem pra
casa", disse.
Outras 25 pessoas ainda seguem
hospitalizadas por conta do incidente. Entre elas, uma professora permanece
internada no Hospital Regional em Janaúba. O hospital informou, na manhã desse
sábado, que o estado de saúde é estável.
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Juliana Peixoto
Van levou pais e crianças de volta para casa em Janaúba .
Entre os feridos, nove crianças estão
em estado grave. Na tarde desse sábado, o Hospital de Pronto Socorro João XXIII
informou que duas das sete crianças internadas na unidade respiravam sem
aparelhos.
Na última quinta-feira, dia 5, o
vigia Damião Soares dos Santos foi à creche onde trabalhava, jogou álcool no
local, ateou fogo nas crianças e nele mesmo. Oito crianças, uma professora e o
autor do ataque morreram.
Ida para casa
Na saída do hospital em Janaúba, as
mães e as crianças não escondiam a alegria.
Elaine Pereira Silva é mãe de gêmeos
de 4 anos que também sobreviveram à tragédia. "Estamos muito felizes. Deus
abençoe, que não aconteça nada com eles".
Kaio Pierre Santos também estava na
creche no momento do ataque. Na saída do hospital, o menino, de 2 anos, resumiu
em poucas palavras o que iria fazer: "Quero ir pra casa de vó".
Daniele Ferreira, mãe de Hemili
Sofia disse estar "pulando de alegria" por levar a pequena para casa
depois de dois dias no hospital, por causa da inalação de fumaça. Ela conta, no
entanto, que a filha de três anos está assustada, e não quer voltar para a
escola. (Fonte: G1 Grande Minas)
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