BOTUMIRIM
(por Girleno Alencar) – O argentino Santiago Daniel Charleton, nascido em
Buenos Aires, participou da expedição Caminhos dos Gerais, no roteiro de
Congonhas, e ficou impressionado com a degradação ambiental da região de
Congonhas. Ele reside em Montes Claros há oito anos e tem participado das ações
ambientais no Norte de Minas e está preocupado com a degradação.
Foto Oliveira Júnior
Santiago Charleton,
argentino que participou da 5ª Expedição Caminho dos Geraes.
Ele
enfrentou o forte sol da manhã/tarde de quinta-feira, dia 7 de setembro, e
explica que o quadro degradante é acelerado por causa da seca, além da
atividade humana. Porém, frisa que chama sua atenção a preocupação do Brasil
com a preservação ambiental, pois na Argentina isso não ocorre, com os danos
ambientais sendo grande.
Um
aspecto observado pelo argentino é que sequer existe a consciência ambiental e
até mesmo pessoas para lutar pelas causas ambientais, como ocorre no Brasil.
Segundo ele, isso ocorre por desinteresse do Governo, que fica omisso sobre o
assunto e com isso, os interesses econômicos acabam prevalecendo. Santiago
Daniel lembra que existem parques nacionais na Argentina e Chile onde pessoas
residem no seu interior. Se o proprietário desistir do imóvel, pode vender a
outro interessado. No Brasil, geralmente o Governo adquire esse imóvel. O
argentino explica ainda que um aspecto curioso é que os donos de fazendas têm
controle sobre os rios em sua propriedade, inclusive com poderes de impedir que
outras pessoas entrem na área. (Fonte: jornal Gazeta Norte Mineira, edição de 9
de setembro de 2017)
***O
Jornalista Oliveira Júnior fez parte da 5ª Expedição Caminhos dos Geraes a
convite do Instituto Grande Sertão, Fundação Genival Tourinho e da Secretaria
de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros.
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