Foto PM
O recém-nascido na incubadora estava em unidade hospitalar de
Salinas, no Norte de Minas.
JANAÚBA (por Juliana
Peixoto) – Um recém-nascido, prematuro de 34 semanas, foi transferido pelo
helicóptero da Polícia Militar do hospital de Salinas para o hospital e
maternidade Sagrado Coração de Jesus, mantido pela Fundajan, em Janaúba, após
apresentar um quadro de insuficiência respiratória, nessa quinta-feira, dia 10
de agosto. Uma equipe do Samu participou do socorro; o transporte aéreo durou
35 minutos, enquanto o terrestre seria de aproximadamente quatro horas. A
equipe do hospital Fundajan informou ao G1, nesta sexta-feira, dia 11, que o
recém-nascido está na UTI e o quadro de saúde é estável.
Foto PM
Chegada do recém-nascido no parque de exposições de Janaúba que fica em frente ao Hospital e Maternidade da Fundajan: ação conjunta do Samu e da Polícia Militar.
“O transporte aéreo é
importante pelo tempo resposta e segurança; conseguimos garantir uma transferência
com mais agilidade e, também, preservamos as condições físicas do
recém-nascido. Pelas condições de trafegabilidade, o bebê poderia não suportar
as condições das rodovias”, explica a diretora executiva do Consórcio
Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Norte de Minas (Cisrun), Kely
Cristina de Moura Lacerda.
Foto PM
Chegada do recém-nascido no parque de exposições de Janaúba que
fica em frente ao Hospital e Maternidade da Fundajan: ação conjunta do Samu e
da Polícia Militar.
Os transportes aéreos
são feitos em situações de emergência e urgência. A operação completa durou
aproximadamente cinco horas. O comandante da aeronave, um tripulante, um médico
e uma enfermeira participaram do socorro.
“Neste caso, nós tivemos
de voar em uma velocidade compatível com a saúde do bebê – para não haver
instabilidade no voo e balanços – e não muito alto por conta da pressão do ar.
Para o transporte, o helicóptero é adaptado; retira-se o banco do copiloto para
colocar a incubadora. Somos acompanhados pela equipe médica, também”, detalha o
comandante da operação, piloto e major da PM, Leonardo Batista Simão. (Fonte:
G1 Grande Minas)
Toda a operação durou
cerca de quatro horas e envolveu equipes da PM e do Serviço de Atendimento
Móvel e Urgência (Samu). Segundo o sargento Edmar, o transporte foi rápido de
aproximadamente 35 minutos. “Mas, a demora foi porque a operação teve início
com a saída da equipe do Samu de Montes Claros para Salinas às 11h30 e contou
com uma série de processos que devemos seguir, como a transferência de
incubadora para outra. Tudo tem que ser feito com calma, visando o bem-estar do
bebê, cercando ele de todos os cuidados necessários”, completa.
O estado de saúde em que
a criança foi transportada era delicado já que ela estava com complicações
respiratórias. Em casos como este, o transporte aéreo é a melhor solução, já
que pela fragilidade o bebê poderia não suportar as condições das rodovias. Segundo
o sargento Edmar, uma equipe capacitada fez com que tudo ocorresse bem.
“Dentro da aeronave está
o piloto, um tripulante militar, um médico e uma enfermeira, mas no total a
equipe que participou da operação contou com dez pessoas, a mãe não pode ir na
aeronave porque ela não tinha espaço e assim, ela foi de transporte terrestre,
mas quem estava com a criança, sabia todos os procedimentos e tudo ocorreu bem.
O recém-nascido chegou a UTI do hospital estável”, completa. (Fonte: Web Terra)
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