MONTES CLAROS (por Girleno Alencar) – O Norte de Minas
registrou oito pessoas mortas por causa da dengue, nos últimos cinco anos,
sendo dois casos em 2010, cinco em 2013 e um caso nesse ano, na cidade de
Janaúba e por isso, a Secretaria Estadual de Saúde apresentou na terça-feira,
dia 6 de outubro, aos coordenadores municipais de Vigilância Epidemiológica, as
diretrizes do Programa de Controle da Dengue, Febre Chikungunya e Zika vírus,
como forma de evitar novos casos com a chegada das chuvas, no final do ano. A
coordenadora do Programa Estadual, Geane Andrade, repassou aos gestores
municipais as ações que deverão desenvolvidas de forma preventiva.
O coordenador regional de Vigilância Epidemiológica,
Ambiental e de Saúde do Trabalhador, João Geraldo Rezende explica que o quadro
no Norte de Minas é ainda de tranquilidade, pois na área de jurisdição da
Superintendência Regional de Saúde, foram contabilizados até agora, nesse ano,
3.221 casos notificados, sendo 1.623 em Montes Claros, 345 em Janaúba, 299 em
Bocaiúva, 170 em Gameleiras, 161 em Porteirinha, 135 em Matias Cardoso, 131 em
Mato Verde, 96 em Jequitaí, 57 em Nova Porteirinha, 55 em Espinosa, 53 em
Taiobeiras, 51 em Francisco Sá e 45 em Salinas. Foram três casos confirmados de
quadro complicado, dois casos graves e uma morte.
Em 2013 foi o ano que apresentou a situação mais
crítica, pois foram 12.428 casos. Porém em 2010 foram 10.974 casos confirmados
oficialmente, enquanto em 2011 foram 961, em 2012 foram 1.919; em 2013 com
12.428 e 2014 caiu para 235 casos. Nesse ano, os casos clássicos de Dengue são
de 893. João Rezende afirma que esse plano de contigenciamento é para o Norte
de Minas ficar pronto para enfrentar a chegada das chuvas, quando cresce os
casos de Dengue. A coordenadora Geane Andrade enfatizou que a Dengue e a Febre
Chikungunya já foram encontrados em Minas Gerais e o foco tem de ser o Zika
vírus, que existe no Brasil, mas ainda não chegou ao território mineiro, mas
será inevitável. Os estudos mostram que esse vírus não tem a mesma gravidade
como da dengue. (Fonte: jornal Gazeta Norte Mineira)
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