Fotos Júnior Oliveira
Protesto de
caminhoneiros na MG-401, em Jaíba, permaneceu até o meio-dia quarta-feira, dia 25 de
fevereiro de 2015.
JAÍBA (por Oliveira Júnior) – Terminou no início da tarde desta quarta-feira, dia 25 de fevereiro, o manifesto dos caminhoneiros que haviam bloqueado parcialmente as pistas da rodovia Prefeito Osvaldo Bandeira, a MG-401, na saída da
cidade de Jaíba para Janaúba, aqui na região da Serra Geral, no Norte de Minas.
Indignados com os constantes aumentos no preço dos combustíveis, os
caminhoneiros decidiram aderir ao manifesto nacional e, diante disso,
interditaram a MG-401 na tarde de ontem, terça-feira, dia 24 de fevereiro (VEJA AQUI). Até o meio-dia desta quarta-feira, dia 25, o trânsito de caminhão foi interrompido. Foram 20 h de manifesto.
O movimento em Jaíba teve início por volta das 14h
quando os primeiros motoristas de carretas e caminhões participaram de reunião
nas imediações do parque de exposições de Jaíba, nas margens da MG-401. Com a
chegada de outros condutores eles optaram em parar os veículos nos dois lados
da rodovia por volta das 16h e em seguida bloquearam a passagem dos caminhões.
De maneira pacífica e evitar transtornos geral, os
caminhoneiros decidiram liberar o trânsito para ambulâncias, automóveis,
motocicletas e ônibus. O movimento ganhou dimensão por volta das17h de ontem
quando mais caminhoneiros aderiram e estacionaram os caminhões e carretas na
estrada provocando um congestionamento de mais de um quilômetro.
Com essa decisão, o transporte de carga de frutas,
principalmente banana, oriunda do Projeto Jaíba foi prejudicado. As empresas
tiveram que alterar o planejamento de entrega de frutas no Ceasa Minas, em Belo
Horizonte, e também em outros centros urbanos, caso do Rio de Janeiro. Alguns
caminhoneiros, em sua minoria, usaram desvios em estrada sem pavimentação.
Os manifestantes utilizaram pneus, cones e outros
objetos para interditar a rodovia. Eles também usaram faixas com dizeres
indicando o motivo da paralisação e da parcial interdição da estrada. Além da
revolta pelos constantes aumentos nos valores dos combustíveis, os
caminhoneiros pedem a imediata conservação das estradas.
Comentários