Foto álbum de família
Zefinha na comemoração do seu 84º aniversário.
JANAÚBA (por
Oliveira Júnior) – Faleceu na manhã desta segunda-feira, dia 26 de janeiro, a
costureira Maria Josefa de Oliveira, a Zefinha. Ela se encontrava hospitalizada
após sofrer, no fim de semana, um acidente vascular cerebral (AVC).
Zefinha, como era mais conhecida, é
irmã de Lô e de Maria de Deus, a Lia de Deus, e tia do bancário Carlos
Eustáquio de Oliveira, o Carlos do BNB, com atuação nas agências de Janaúba,
Januária e Monte Azul do Banco do Nordeste.
O corpo de Zefinha será velado em sua
residência, na rua Dom Pedro II, bairro Nova Esperança, em Janaúba. O
sepultamento está previsto para amanhã, terça-feira, dia 27, às 9h da manhã no cemitério da Saudade, em Janaúba.
Maria Josefa é tia da professora
Jaqueline Santana, a Quelina, que foi vice-diretora do Colégio Estadual
(EEMAA). Zefinha também é tia da professora Carmem e da técnica de Enfermagem
Maria Antônia (Toinha).
ADEUS ZEFINHA,
MINHA VIZINHA
O falecimento de Maria Josefa, a
Zefinha, nos entristece. Conheci Zefinha. Aliás, a Zefinha é quem mais me
conhece, afinal fomos vizinhos desde quando nasci. Até pelo sobrenome temos uma
afinidade e algumas pessoas até imaginavam que éramos parentes.
Foto álbum de família
Zefinha com a irmã Lia de Deus, seis anos atrás.
Filha da saudosa dona Antônia e do saudoso João de Deus, Zefinha
mantinha a sua residência um local acolhedor. Não somente os vizinhos, mas os
amigos daqui e de outros locais frequentemente compareciam ao local para
confraternização e longos e bons bate papos.
Costureira de longa data – o irmão
saudoso Antônio de Deus (nome que se dá ao cemitério no bairro Boa Vista, na
MG-401, em Janaúba), conhecido como Toni Papagaio, também era alfaiate – Zefinha
tinha um jeito rigoroso, mas quem a conhecia sabia da sua flexibilidade em
acolher as pessoas.
Um dos passatempos de Zefinha era o
jogo de baralho. Horas e horas de concentração na partida o que, por si só,
assegurava boas e adoráveis companhias. E a alegria de Zefinha completava
quando o time do coração, o Atlético mineiro, vencia o Cruzeiro, minha paixão
futebolística. Afora isso, a amizade, a afeição, a vizinhança, enfim, vão ficar
na memória. Ah, permanecerá na memória aquele grito de Zefinha dizendo “Joorrggee”,
referindo-se ao filho adotivo quando o mesmo demorava em retornar para casa,
estando ali, poucos metros da calçada brincando com a gente.
Apesar de alguns tempos para cá eu ter deixado
de ser vizinho, a Zefinha juntamente com a sua família faz parte da nossa vida.
É difícil dizer ou relembrar fatos da rua Dom Pedro II sem mencionar Zefinha,
Lia de Deus e família. Essa partida eterna de Zefinha nos proporciona um
momento triste, mas temos que agradecer pela afeição e convivência e ainda pelo
aprendizado nos transferidos por quem esteve por 90 anos cumprindo a sua missão
aqui. Valeu Zefinha. “Deu capote, canastra”, o seu lugar na mesa será
eternizado.
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