BRASÍLIA-DF
(por Marcelo Ernesto) – O Senador Clésio Andrade (PMDB) renunciou ao mandato na
tarde de ontem, terça-feira, dia 15 de julho. A nota com o pedido de Andrade
foi lida no início da sessão pelo senador Jorge Viana (PT). No documento, Clésio
cita problemas de saúde para deixar o cargo. "Não optei por licença, uma
vez que considero prejuízo ao Erário público o recebimento sem o respectivo
desempenho das funções e para ser coerente com a austeridade que imprimi
durante todo o meu mandato de Senador com relação às verbas de representação e
gastos com o Gabinete", afirmou, na carta. O mandato dele se encerraria no
final deste ano. Desde abril, o peemedebista está licenciado do comando da
Confederação Nacional dos Transportes (CNT).
Clésio
se manifestou em uma rede social e afirmou que vai se dedicar ao tratamento e
que durante o período vai se ausentar, inclusive das postagens. “Estou deixando
o Senado Federal por motivos de saúde. No retorno continuarei a defender os
interesses de Minas, não mais como Senador, mas como cidadão Mineiro. Obrigado
por tudo e até a volta”, afirmou.
Para
a vaga assume o segundo suplente, Antônio Aureliano Sanchez de Mendonça,
ex-deputado federal e filho do ex-vice-presidente da República Aureliano
Chaves. Clésio Andrade assumiu o mandato em janeiro de 2011, como 1º suplente,
em virtude do falecimento do titular, Eliseu Resende. O 2º suplente é Antônio
Aureliano de Mendonça.
Clésio
Andrade chegou a lançar sua pré-candidatura ao governo de Minas, mas desistiu
da ideia após a aliança entre PT e PMDB ser confirmada. Ele não disputará
nenhum cargo nas eleições de outubro. Clésio foi vice-governador de Minas na
gestão de Aécio Neves.
AÇÃO
A
decisão do senador Clésio Andrade (PMDB-MG) de renunciar ao mandato parlamentar
levará a mudanças na tramitação do processo com acusação de corrupção que ainda
corre no Supremo Tribunal Federal (STF). A ação, a que Clésio responde por
peculato (desvio de dinheiro público) e lavagem de dinheiro, seguirá para a
primeira instância da Justiça Federal. (Fonte: jornal Estado de Minas)
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