MONTES
CLAROS – Na manhã desta terça-feira, dia 26 de junho, a Polícia Federal, em
conjunto com o Ministério Público de Minas Gerais, desencadeia em Montes Claros
a Operação “Laranja com Pequi”, com o intuito de desarticular quadrilha que
fraudava licitação para contratação de fornecedor de merenda escolar no
município.
As investigações tiveram por finalidade apurar a
suposta prática de crimes contra a ordem tributária e a livre concorrência (Lei
nº 8.137/90); contra a fé pública (falsidade ideológica e material); contra a
paz pública (quadrilha ou bando); contra a lisura de procedimentos licitatórios
(Lei nº 8.666/93); contra a regularidade, a probidade e a credibilidade da
Administração Pública (usurpação de função pública, corrupção ativa e passiva)
e ainda contra a ordem socioeconômica (lavagem de dinheiro, Lei nº 9.613/98).
No ano de 2010, a Polícia Federal em Montes Claros/MG
instaurou inquérito policial destinado a apurar direcionamento da licitação e o
consequente desvios de recursos públicos destinados à aquisição de merenda
escolar naquele município. Em razão das discussões em torno da competência para
processar e julgar questões atinentes a recursos do Fundeb, o Ministério
Público Federal em Montes Claros/MG declinou de suas atribuições para atuar no
feito, remetendo o inquérito para o Ministério Público de Minas Gerais onde já
tramitava investigação sobre o mesmo fato, além de outra apuração atinente ao
fornecimento de alimentação a sistemas prisionais e escolas públicas no âmbito
do Estado de Minas Gerais.
Em Montes Claros, a Polícia Federal cumpre seis
mandados de prisão e dois de busca e apreensão na Prefeitura e na Câmara
Municipal, cujas sedes estão fechadas ao público. No local, apenas as presença
de agentes federais e de auditores da Receita estadual. Eles vasculham
documentos e apreendem computadores, com suspostas provas contra os
suspeitos. Os policiais e agentes da
receita estadual também estão na Câmara Municipal. Já estão presos, na sede da
Polícia Federal, o vereador Athos Mameluque, Vítor Oliveira, o vereador (assumiu este ano) e ex-secretário municipal de Serviços Urbanos, João Ferro, o assessor especial da prefeitura, Noélio Oliveira, e a secretária municipal de Educação de Montes Claros, Mariléia de Souza, que estava num hotel em Brasília e participava de evento na capital federal. A secretária está sendo transferida para Montes Claros. Ainda falta cumprir mais um mandado de prisão, em nome de um funcionário público da prefeitura de Montes Claros. (Fonte: Departamento da
Polícia Federal e site do jornal Estado de Minas)
Comentários
QUEM ROUBA DA SAUDE E DA MERENDA ESCOLAR O FIM E TRISTE. MORRE SEM NADA..
TODO VEREADOR O FINAL E NA SARJETA, NUNCA VI UM BEM DE VIDA..
SAO TODOS POBRES...