NOVA PORTEIRINHA TERÁ CENTRO QUE ACOLHE JOVENS VICIADOS

Foto Paulo & Galego

Simone Almeida, presidente do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente de Nova Porteirinha.

NOVA PORTEIRINHA (por Oliveira Júnior) – O município de Nova Porteirinha projeta para o início do ano que vem a implantação de uma unidade para acolher adolescentes em situação de drogadição. O anúncio é da presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes (CMDCA), Simone Almeida, que na semana passada reuniu com representantes dos segmentos sociais de Nova Porteirinha para anunciar o projeto desse centro que contará com recursos sociais do banco Santander.

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Apresentação artística com crianças assistidas por programas sociais de Nova Porteirinha.

         De acordo com Simone Almeida, o projeto foi bem recebido pela comissão do programa “Amigo de Valor”, que é resultado da união dos programas Imposto de renda (IR) Solidário, do Santander, e Amigo Real, do Banco Real. O resultado da possível aprovação do projeto de Nova Porteirinha ocorrerá em dezembro próximo quando então acontecerá mais uma fase de capacitação dos gestores do projeto deste município.

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Vereador Joaquim da Paraguaçu, secretárias municipais Eva Soares (Saúde), Ana Cláudia (Assistência Social), primeira-dama Solange Batista, prefeito Wilmar Soares, Simone Almeida, secretário municipal Nei Marques (Obras) e o sociólogo Vanilson Almeida, diretor da Favag: reunião do CMDCA.

         O CMDCA de Nova Porteirinha propõe ao programa “Amigo de Valor” a implantação no município do Centro Vida Nova com a finalidade em acolher os adolescentes que se encontram envolvimentos com drogas e entorpecentes. Esse centro está avaliado em R$ 425 mil e, sendo aprovado o projeto, contará com a ajuda de R$ 200 mil do programa “Amigo de Valor”, sendo R$ 177 mil para construção da unidade e R$ 23 mil para oficinas de capacitação dos gestores envolvidos na elaboração e execução do projeto.

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Lideranças comunitárias de Nova Porteirinha participam da reunião do CMDCA e do movimento pelo Centro Vida Nova.

         A Prefeitura de Nova Porteirinha doará o terreno – na Colonização II – e arcará com os gastos do quadro pessoal do Centro Vida Nova que contará com profissionais em várias áreas, caso de psicólogo, assistente social, professores, coordenadores e serviços gerais. Para o prefeito Wilmar Soares a formalização e instalação desse centro trarão inúmeros benefícios para a família de Nova Porteirinha. “Com o Centro Vida Nova estaremos assistindo às crianças e aos adolescentes dando lhe as devidas condições de viverem em harmonia e socialmente”, citou o prefeito.

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Representantes do Conselho Tutelar, instituição que participa da elaboração do projeto do centro Vida Nova.

         Além da prefeitura de Nova Porteirinha, o projeto conta com o apoio de várias instituições, caso do CMDCA, do Conselho Tutelar, Poder Judiciário, Ministério Público, Câmara Municipal, do Centro de Apoio Psicossocial Infantil (CAPSI), das entidades estabelecidas no município e da sociedade de um modo geral. “Neste contexto, ninguém faz nada sozinho. Precisamos de apoio de toda a sociedade civil e governamental”, salientou Simone Almeida ao acrescentar que desta forma toda a sociedade ganha.

O QUE É AMIGO DE VALOR

Baseado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o Amigo de Valor é um programa que facilita aos clientes, funcionários e fornecedores do Banco Real, do Banco Santander e das empresas que fazem parte do grupo (Altec, Produban, entre outras) o direcionamento de recursos financeiros aos Fundos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente. Com estes recursos é possível apoiar iniciativas e prioridades definidas pelos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente, para a promoção, defesa e garantia dos direitos de crianças e adolescentes em municípios onde as condições de vida e proteção da população infanto-juvenil são mais críticas.

O Programa Amigo de Valor tem três grandes objetivos: promover melhorias no atendimento às crianças e adolescentes de municípios em que os indicadores sociais oficiais sejam críticos; fortalecer os Conselhos e os Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente; e possibilitar a participação cidadã dos funcionários, fornecedores e clientes em ações de proteção e promoção dos direitos da criança e do adolescente.