SERVIDOR DESMENTE DENÚNCIA QUE FEZ CONTRA A PREFEITURA DE NOVA PORTEIRINHA

“Confesso-lhes...não tem alicerce verdadeiro, somente um desequilíbrio momentâneo ou influências de pessoas interessadas possam-me ter levado a cometer monstruoso ato”. Esse é um dos trechos da correspondência do servidor público municipal Gilmar Antunes da Silva em que desmente a denúncia que ele mesmo fez contra a Prefeitura Municipal de Nova Porteirinha e a divulgou em meios de comunicação de Janaúba e de Nova Porteirinha.

         O funcionário Gilmar Antunes reconheceu o erro e pediu perdão por todas as acusações improcedentes e descabíveis que fez contra a Prefeitura, incluindo acusações contra o concurso público que ele próprio prestou, foi aprovado e empossado. Consciente de que errou, mas valendo do que afirma o Eclesiástico na Bíblia Sagrada, o servidor acredita que há um tempo para tudo na vida. “Se houve um tempo para eu errar, há também um tempo para eu acertar, e quero acertar lhes pedindo perdão como faço agora”, cita Gilmar Antunes.

CARTA: DESMETINDO E PERDÃO

         Eis o teor da correspondência do servidor público Gilmar Antunes da Silva em que desmente a denúncia feita por ele contra a Prefeitura de Nova Porteirinha e também pede o perdão ao prefeito Wilmar Soares e ao Chefe de Gabinete João Batista Alves. A carta é datada de 18 de abril de 2011. Acompanhe o texto da carta:

         “Senhor Prefeito, senhor Chefe de Gabinete, é um tanto tristonho, cabisbaixo e envergonhado, porém, cheio de fé e de esperança que, agora, despedido dos sentimentos e dos pensamentos maldosos e traiçoeiros, dirijo-me aos senhores, primeiro por escrito, e depois o farei pessoalmente, para demonstrar-lhes, extraído do fundo do meu coração todo o meu sincero arrependimento por ter-lhes ofendido de forma covarde, repugnante, asquerosa, incabível e inconseqüente, através das denúncias falsas e mentirosas que fiz dos Senhores junto à Polícia Federal, junto ao Ministério Público, e junto a Imprensa escrita, notadamente junto ao Jornal Minas Notícias, em sua edição nº 40, na primeira página, com o título “CPI VAI INVESTIGAR P.M.N.P”, quando na realidade a CPI nem existia”.

         “Confesso-lhes, tenho procurado explicações que justifique essa minha irreparável e vergonhosa atitude e não encontro; não encontro, porque não tem alicerce verdadeiro, somente um desequilíbrio momentâneo ou influências de pessoas interessadas possam-me ter levado a cometer monstruoso ato”.

“Resta-me, pois, reconhecendo o meu erro, lhes pedir perdão. Perdão por todas as acusações improcedentes e descabíveis que fiz e, de um modo todo especial, peço perdão pelas acusações relacionadas com o Concurso Público e com as filhas do Chefe de Gabinete, João Batista Alves, acusações estas, inverídicas e impensadas, ou maldosamente boladas e que tiveram intuito de vingança por ter sido eu punido de forma legal e correta, através do corte do pagamento do meu salário no mês de dezembro de 2010, corte este, bastante justo, pois de fato, não compareci ao trabalho no referido período e assim não fazia jus ao pagamento”.

“Consciente de que errei, mas valendo-me do que nos afirma o Eclesiástico na Bíblia Sagrada, sei que há um tempo para tudo nesta vida. Assim, se houve um tempo para eu errar, há também um tempo para eu acertar, e quero acertar, lhes pedindo perdão como faço agora, pois também sei que há um tempo para pedir perdão e outro tempo para ser perdoado. Depois, quero continuar acertando, buscando cumprir os meus deveres no exercício do meu cargo determinados pelo Estatuto dos Servidores Públicos do Município, inclusive respeitando as ordens superiores legalmente manifestadas.”

“Por fim, esperando ter uma nova oportunidade, concedida pelo perdão e pela generosidade dos Senhores, Prefeito Wilmar Soares e Chefe de Gabinete João Batista Alves, cabe-me dizer-lhes para todo o sempre: OBRIGADO, OBRIGADO E OBRIGADO!” Gilmar Antunes da Silva.